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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sem Minas, PSDB pode voltar ao patamar de 1998

Se eleição fosse hoje, partido governaria no máximo 34,5% dos eleitores

Projeção leva em conta pesquisas mais recentes nos Estados; tucanos governam hoje 44% do eleitorado nacional

SILVIO NAVARRO
DE SÃO PAULO

Apontada como decisiva na disputa à Presidência, a eleição em Minas Gerais poderá fazer o PSDB encolher a um patamar semelhante ao de 1998 no tamanho do eleitorado governado no país.
Segundo o Datafolha, o atual governador e candidato tucano, Antonio Anastasia, que concorre pelas mãos do antecessor, Aécio Neves (PSDB), tem 17% das intenções de voto, contra 43% de Hélio Costa (PMDB).
Minas é o segundo maior colégio do país, com 14,5 milhões de eleitores (10,7% do total), atrás de São Paulo.
No Estado, José Serra (PSDB) perdeu quatro pontos nas últimas semanas (tem 34%), ante o crescimento de seis pontos de Dilma Rousseff (PT), que marca 41%.
Pesquisas mais recentes registradas em 26 unidades da federação -não há dados atualizados no Pará- projetam que, se a eleição fosse hoje, o PSDB sairia das urnas governando de 30,9% a 34,5% do eleitorado.
O primeiro número contabiliza vitórias em São Paulo, Paraná e Goiás, onde tucanos lideram a corrida. O segundo engloba cenário mais otimista, com vitórias onde os candidatos do PSDB hoje aparecem em empate técnico -Tocantins, Piauí, Rondônia, Roraima e Amapá.
Atualmente, o PSDB administra São Paulo, Minas, Roraima, Alagoas, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os Estados têm 44% dos eleitores. Há quatro anos, o partido saiu das urnas com 43% e, em 2002, com 46,2%.
O desempenho mais baixo até agora foi em 1998: 36,1%. O mais alto, em 1994: 50,8%.
Além da liderança em Minas, o PMDB tende a manter suas principais máquinas: Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O PT, idem, com Bahia e Acre, e duas disputas acirradas no Pará e em Sergipe. A aposta da sigla para crescer é faturar o Rio Grande do Sul.

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