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terça-feira, 25 de maio de 2010

Globo 25/05 - - Aécio, via aliados, diz que não aceita pressão

Assessores dizem também que ex-governador não aceitará ser responsabilizado se a campanha à Presidência fracassar

Adriana Vasconcelos

BRASÍLIA. O aumento da pressão para que Aécio Neves aceite ser vice na chapa presidencial encabeçada pelo tucano José Serra levou os aliados do ex-governador mineiro a entrarem em campo para evitar que ele seja posto contra a parede. Estrategicamente, Aécio adiou sua volta das férias para amanhã, mas manteve contato permanente pelo telefone com esse grupo, sem dar sinais de que poderá mudar de planos e desistir da candidatura ao Senado.

Seus interlocutores adiantam ainda que Aécio, mantendo sua candidatura ao Senado, não aceitará, em qualquer hipótese, ser responsabilizado por um eventual fracasso da campanha nacional do PSDB. Até porque foi um dos primeiros a alertar a cúpula do partido, ainda em dezembro do ano passado, sobre os riscos da demora para a definição do seu candidato à Presidência e na costura das alianças partidárias.

Aécio não serviu para ser candidato a presidente e agora virou o salvador da pátria? Isso não está certo reclamou um dos interlocutores do ex-governador mineiro.

Prioridade de ex-governador é fazer o sucessor Embora cientes das dificuldades enfrentadas neste momento pela cúpula tucana especialmente após a confirmação do empate técnico com a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, antes mesmo do início da campanha oficial aliados de Aécio afirmam que será muito complicado para o mineiro mudar sua estratégia de ação a esta altura do ano.

Agora seria praticamente impossível para Aécio mudar alguns quadros já praticamente consolidados nas alianças.

Alguém tira hoje o PMDB da Dilma? Trazer o PP, a esta altura, ficou quase impossível acrescenta um outro interlocutor de Aécio.

Advertidos de que não será fácil convencer Aécio a trocar uma vitória quase certa para o Senado por uma eleição duvidosa como vice de Serra, os coordenadores da campanha presidencial tucana têm evitado falar publicamente sobre a escolha do vice ideal.

Por enquanto, todo esse trabalho será feito nos bastidores.

Até para evitar que uma nova negativa de Aécio que já recusou essa mesma oferta feita por Serra, pouco antes do lançamento de sua candidatura à Presidência, em abril abale ainda mais o ânimo da oposição, que recebeu o resultado das últimas pesquisas como uma ducha de água fria.

Temos até o dia 30 de junho para escolhermos o vice limitou-se a declarar o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), negando que esse assunto tenha sido abordado na reunião de coordenação da campanha de Serra, ontem, em São Paulo.

O comando do PSDB, lembra um aliado de Aécio, não pode esquecer que ex-governador tem outra prioridade: garantir a reeleição de seu sucessor Antonio Anastasia

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